Manifestantes invadem Assembleia Legislativa do Paraná em protesto contra terceirização da gestão de escolas estaduais

Professores, servidores e alunos da rede estadual do Paraná invadiram a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na tarde desta segunda-feira (03/6), em oposição ao projeto de lei que propõe a terceirização da gestão administrativa de 200 colégios públicos estaduais. O ato ocorreu por volta das 14h30 e resultou na suspensão da votação da proposta, que estava marcada para hoje.

Invasão e Suspensão da Votação

A mobilização teve início com uma marcha até a sede da Alep, localizada no Centro Cívico de Curitiba. O protesto, que já apresentava sinais de tensão, culminou na entrada forçada dos manifestantes no prédio da Assembleia. Vídeos gravados no local mostram o momento em que professores, servidores e estudantes adentram a Alep, apesar das portas fechadas e dos esforços dos seguranças para conter a multidão.

Devido à invasão, a votação do projeto de lei foi imediatamente suspensa. O clima dentro e fora do prédio tornou-se ainda mais tenso, com a chegada do Batalhão da Polícia de Choque, que cercou o local para controlar a situação e evitar maiores confrontos.

Motivações do Protesto

Os manifestantes expressaram forte oposição à proposta de terceirização da gestão das escolas, alegando que a medida pode comprometer a qualidade da educação pública. Entre as principais preocupações estão a possível precarização das condições de trabalho dos professores e servidores, além da perda de controle sobre a gestão escolar, o que, segundo eles, poderia resultar em impactos negativos para os alunos.

A presença da Polícia de Choque visa garantir a segurança no local, mas também intensifica o clima de tensão entre os manifestantes. Até o momento, não houve confrontos físicos significativos, mas o risco permanece à medida que o impasse continua.

O governo estadual ainda não se pronunciou oficialmente sobre a suspensão da votação ou os próximos passos em relação ao projeto de lei. No entanto, a expectativa é que as negociações e debates sobre a proposta se intensifiquem nos próximos dias, considerando a forte reação da comunidade educacional.

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