Revelações Explosivas: Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro denuncia pressões e narrativa pré-estabelecida em investigações

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente, tenente-coronel Mauro Cid, em áudios divulgados na quinta-feira (21/3) pela revista Veja, expõe alegações de pressões durante depoimentos e uma suposta narrativa pronta por parte da Polícia Federal (PF). Essas revelações lançam uma nova luz sobre os intricados desdobramentos políticos e jurídicos que envolvem o ex-presidente e seus colaboradores.

Mauro Cid, figura central das investigações, após fechar um acordo de delação premiada com a PF, prestou seis depoimentos aos investigadores. No entanto, conforme os áudios divulgados, ele afirma ter sido pressionado a relatar fatos inexistentes e detalhar eventos sobre os quais não tinha conhecimento. Essas acusações levantam sérias questões sobre a integridade do processo investigativo e a conduta dos responsáveis pela condução dos depoimentos.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro relata em suas declarações que os investigadores estavam com uma “narrativa pronta” e que buscavam apenas confirmar seus próprios pressupostos, em vez de buscar a verdade dos fatos. Além disso, ele critica o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), sugerindo que Moraes estaria interessado em prender Bolsonaro, contribuindo para um clima de desconfiança em relação ao sistema judiciário.

A divulgação desses áudios e as alegações de Mauro Cid lançam uma sombra sobre todo o processo investigativo, colocando em questão a imparcialidade e a legitimidade das instituições envolvidas. As acusações de pressões e manipulações durante os depoimentos podem ter um impacto significativo nas conclusões e desfechos das investigações em curso.

Confira o áudio de Mauro Cid:

Defesa de Mauro Cid

Em nota a defesa do tenente-coronel Mauro Cid, negou que o millitar questione as investigações da Polícia Federal sobre ele. O comunicado diz, também, que Cid passa por um momento de angústia pessoal devido às apurações da corporação.

“Mauro César Babosa Cid em nenhum momento coloca em xeque a independência, funcionalidade e honestidade da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República ou do Supremo Tribunal Federal na condução dos inquéritos em que é investigado e colaborador, aliás, seus defensores não subscrevem o conteúdo de seus áudios”

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