A Operação Tempus Veritatis tem, como alvo, diversos militares que integraram o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Deflagrada nesta quinta-feira (8) pela Polícia Federal (PF), a operação investiga a existência de suposta organização criminosa que teria atuado numa tentativa de golpe de Estado.

Entre os investigados estão o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, o ex-ministro da Casa Civil general Walter Souza Braga Netto e o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
Mandados de busca e medidas cautelares
- Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República;
 - Valdemar Costa Neto, presidente do PL;
 - Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro em 2022;
 - Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
 - Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública;
 - General Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército;
 - Almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha;
 - General Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;
 - Tércio Arnaud Thomaz, ex-assessor de Bolsonaro e considerado um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”;
 - Ailton Gonçalves Moraes Barros, capitão reformado do Exército expulso após punições disciplinares;
 - Amauri Feres Saad, advogado citado na CPI dos Atos Golpistas como “mentor intelectual” da minuta do golpe encontrada com Anderson Torres;
 - Angelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército que chegou a ocupar cargo de direção no Ministério da Saúde na gestão Eduardo Pazuello;
 - Cleverson Ney Magalhães, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
 - Eder Lindsay Magalhães Balbino, empresário que teria ajudado a montar falso dossiê apontando fraude nas urnas eletrônicas;
 - Guilherme Marques Almeida, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
 - Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército;
 
Mandados de prisão
- Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro;
 - Marcelo Câmara, coronel do Exército citado em investigações como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro;
 - Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército;
 - Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel do Exército.