Não é demais escrever que o julgamento que se desenrola de forma anômala no Supremo Tribunal Federal é o julgamento do Brasil atual. Pouco importa o nome dos Réus que segundo um grupo acumpliciado de representantes do Judiciário vai seguramente condenar a penas que sem embrago extrapolarão o imaginário dos juristas pátrios.
A montagem política que desde há muito vem acontecendo culmina agora com a condenação eminente de sete Réus que tem em destaque um ex-Presidente e auxiliares diretos que são acusados de um crime que não aconteceu e que segundo Gonet o inovador foi imaginado e eventualmente discutido;
Pois, espancando Doutrina e Jurisprudência “O JULGAMENTO” acontece em teatro armado sem nenhuma espécie de pudor e consagra o Brasil do consorcio entre Supremo e o Executivo que comanda o País nesta etapa perdida, e voltada ao atraso e a incompetência, além da desconstrução das garantias constitucionais da cidadania.
O resultado do teatro, sem embargo está previsto, com um massacre contra os Réus, e a possibilidade, ainda que remota de Luís Fux, salvar sua biografia votando com base na lei aplicável a espécie! Faço, claro uma ressalva ao Juiz que é o único Juiz de verdade da Corte, porquanto os demais são advogados nomeados em face da proximidade política, que pode votar tecnicamente. Os demais, como já escrevi são nomeados Ministros, o que os legitima, mas não lhes confere o mais importante para um julgador: caráter e isenção!
E O MUNDO REAL?

O mundo real nos apresenta a duríssima verdade do estado brasileiro já contaminado em sua base estrutural pelo mundo do crime e o crime institucionalizado como no caso do INSS!
Imaginar que o inepto governo tome medidas reais e efetivas sem dúvida é um sonho da cidadania. Todavia se sonhar não custa nada, a realidade custa e muito como sabemos. Custa coragem e honestidade, atributos que o desgoverno Lulle não possui. E aliás nem quer nem almeja possuir. O presidente voltaria a cena do crime como advertiu a todos o vice-presidente, e inobstante o aviso do vice o número de votos garantiu a posse aos indigitados!
Os números do desgoverno são claros e corroboram a ineficácia do grupo de 39 ministros e outros tantos, ineptos que aparvalhados não oferecem propostas ou soluções frente aos gigantescos desafios administrativos do País!
O MERCADO INTERNACIONAL
Se dúvida poderia restar, quanto a incapacidade de Lulle, a ofensiva oportunista de Trump, fez provar a abissal dificuldade de abandonar discurso casuísta e meramente politiqueiro e apresentar proposta de Estado, em relação a postura agressiva de Nação estrangeira! Aqui a necessidade de destacar que o americano voraz homem de negócios, com seis falências no seu histórico pessoal, entende e muito do jogo do mercado no que é muito diferente do brasileiro que só trabalhou em emprego político a vida toda!
Ainda ontem o brasileiro repetiu aquela sandice “Lulle paz e amor”, mas adicionou a possiblidade de seu vice o Alkmin estabelecer o diálogo, ou seja, a ponte que outros tantos Países já construíram.
ATUAÇÃO DA FIEP
Enquanto o segmento político continua nessa execrável bipolaridade, o setor produtivo toma as providências que lhes são possíveis, como por exemplo, o Presidente Regional da FIEP Edson Vasconcelos, que tratou de bem representar o nosso setor produtivo em agenda com o setor produtivo norte-americano.
Aliás, esta é uma boa oportunidade para nos lembrarmos os governos, quando são eficazes e produtivos, são exatamente aqueles que não atrapalham a iniciativa privada. A grande verdade é que este é o momento em que devemos nos lembrar que, quanto menos o Governo interfere, mais crescimento os países têm.
O CONTEXTO BRASILIENSE

Enquanto o teatro que é o julgamento de Bolsonaro está em curso, e, portanto, centralizando a atenção da mídia e, via de consequência do povo brasileiro, acontecem outras tantas atividades típicas do Planalto Central, e que sem dúvida precisam ser destacadas.
Por exemplo, a CPI do Roubo Dos Velhos, que está em andamento, e que começa a mostrar algum tipo de resultado que é razoável. Neste caso específico é muito bom lembrar que o prosseguimento das investigações poderá, aliás, deverá trazer muito incômodo ao atual desgoverno federal. É preciso destacar que uma CPI começa e nunca se sabe como acaba. Os esforços do desgoverno são extremamente intensos para desqualificar a dita Comissão, mas todo mundo sabe que se apertar aquele jaguara que é nominado “O Careca do INSS”, as águas vão rolar!
Eu sei que a maioria das pessoas é incrédula quanto ao resultado das CPI’s, porque muito raramente os reais meliantes e marginais que são facilmente encontráveis em Brasília são punidos, em detrimento, por exemplo, da sanha agressiva de um Alexandre, de um Gilmar, ou de um Tony Toffoli. Todavia, não pode grassar a desesperança, pois o conjunto das desgraças que se abatem sobre Lulle e seus Sequazes se complementa com a louvabilíssima ação da Polícia Federal, que fez cair as cortinas das ligações do narcotráfico e seus Ps, com os governos municipais, estaduais e federal.
Ocorre, portanto, uma marcha, que por ora é paralela, e coloca de um lado o Brasil do bem, o Brasil que trabalha e produz, a família e o jovem estudante, a mulher e o homem que trabalham e que constroem a pátria; e de outro, o setor político corrupto, o narcoEstado, o governo Lulle, parte significativa do Judiciário Superior, e outros tantos sicários que pululam na vida pública.
O brasileiro de bem não deve – e não pode – perder a esperança. O que significa que o caminho a ser seguido, por ora, é manter o caminho paralelo e fortalecer o lado do bem para que, em 2026, durante o período eleitoral, haja possibilidade de cruzar a paralela e impor a vitória do lado do bem.
REGIONAIS:
O FORTALECIMENTO DE MORO:
É perceptível que a candidatura de Sérgio Moro se consolida e a cada dia que passa, não só encorpa como evidencia que o ex-juiz se tornou hábil político. Quando iniciou seu mandato, houve um hercúleo esforço para cassá-lo. Ao contrário do seu ex-companheiro de Lava Jato Deltan, o senador Moro, com habilidade, recebeu o consistente apoio de Alcolumbre e do seu colega de concurso, Flávio Dino. Com isto, suplantou o fantasma da cassação consolidando-se como um senador de robusta votação em 2022.
Ora, a simples repetição dos votos que lhe foram anteriormente confiados (cerca de dois milhões), lhe confere similitude com o que a pesquisa atual indica: cerca de 34% das intenções de voto. Sem embargo, considerando-se o cenário atual e as dificuldades que os adversários estão apresentando, é possível cravar a presença de Moro no segundo turno de 26.
Como ele assumiu a Presidência do seu partido, é de imaginar que ele aumentará não só o seu trabalho pessoal, mas a sua influência nos seus companheiros de partido e na federação. Ricardo Barros é, em essência, um pragmático, e a expectativa é no sentido de como o Progressistas contribuirá, e quem será o nome ungido para essa contribuição – logicamente, na condição de candidato a vice na chapa do líder da pesquisa.
Especula-se – e muito! – em relação ao caminho a ser tomado por Rafael Greca. Não conheço o nível de relação entre Rafael e Sérgio, mas a experiência que tenho me garante que em política, vaca pode até não voar, mas quase…
Ora, se pavimentasse uma dobrada Moro/Greca, considerando-se o que se apresenta no cenário atual, é possível cravar que eles estariam no segundo turno e, eventualmente, poderiam até mesmo com algum tipo de reforço, chegar ao Iguaçu em sede de primeiro turno.
E O TIME OFICIAL?
É sabido que, por uma questão de estilo, o Governador Ratinho Jr. deixa claro que apoiará aquele que estiver em melhor condição como o seu candidato.
Antes de analisar quem será o candidato do Governador, é preciso sempre analisar como comportar-se-á o Chefe de Estado, comportamento do qual decorrerá a maior ou menor envergadura de seu candidato. Como não posso deixar de enfatizar, as pesquisas atuais afirmam que o Governador tem a melhor avaliação que o estado já deu a um governador nesta etapa de seu mandato; o que permite imaginar que, quem quer que seja seu candidato, deverá estar em sede de segundo turno.
A incógnita neste momento é saber o que fará Ratinho Jr. em 2026. De fato, de há muito não falo nem com o senhor Governador, e nem com nenhum de seus interlocutores diretos. Portanto, não posso afirmar que saiba o que será o amanhã.
Sob a ótica federal, o momento da direita indica que Tarcísio está mais robustecido, o que não fecha – ainda – as portas para Júnior, que muito provavelmente esteja repetindo estratégia de comer pela borda.
Não há como descartar também a possibilidade do governador, que tem esta estrondosa aceitação, permanecer no Iguaçu e, com isso, ser decisivo tanto a nível nacional quanto estadual, o que pode significar uma vitória de seu candidato, seja ele quem for, e um posto no Governo Federal de alta relevância.
No quadro daqueles que são os possíveis candidatos do Governador, aparecem Darci, Guto, Beto, Ortigara e o Presidente da Assembleia, Alexandre Curi.
Estive presente à solenidade de Prestação de Contas da Assembleia Legislativa, em Matinhos, na semana passada, e confesso: fiquei impressionado com a demonstração de inequívoca força de Curi, que mostrou, inclusive, estar preparado para manifestação frente a grande público.
Seja quem for o escolhido por Júnior, é muito bom e salutar que ele consiga ter ao seu lado um grupo coeso e resiliente, porque se assim não for, come poeira!
Nesse campo, é muito bom lembrar que existe um partido político que poderá ter imensa importância neste quadro tão disputado. Trata-se do MDB, que sem embargo, mantém importância histórica.
Em termos de MDB, não há nenhuma dúvida em relação à união do nome do respeitável cidadão paranaense Renato Adur. Me reservo o direito de analisar a candidatura do espectro progressista na coluna da semana que vem porque, se o deputado Maurício Requião do PDT tiver habilidade de agregar valor, a pesquisa garante que ele é um nome competitivo.
ORAÇÃO DE OGIER BUCHI: Senhor, se o Ancelotti consertar a seleção brasileira, voto nele para Presidente! Amém!