Curitiba se prepara para um acirrado segundo turno nas eleições municipais, após a confirmação dos resultados do primeiro turno. Eduardo Pimentel, do PSD, obteve 313.347 votos (33,51%), enquanto Cristina Graeml, do PMB, ficou em segundo lugar com 291.523 votos (31,17%). A diferença entre os dois candidatos é de apenas 2,34%, o que promete uma disputa intensa nas próximas semanas.
O primeiro turno também destacou um elevado índice de abstenção: 349.912 eleitores, representando 27,74% do total, não compareceram às urnas. Além disso, os votos brancos e nulos somaram 45.913 (4,46%) e 47.728 (4,46%), respectivamente, enquanto os votos válidos chegaram a 935.169 (90,90%). Essa alta taxa de abstenção e a quantidade de votos não válidos refletem um descontentamento significativo entre os eleitores.
Os demais candidatos que participaram da eleição, como Luciano Ducci (PSB) e Ney Leprevost (União), que obtiveram 19,44% e 6,49% dos votos, respectivamente, não avançaram para o segundo turno, mas suas bases de apoio poderão ser decisivas na definição do novo prefeito de Curitiba.
A votação final em Curitiba é a seguinte:
Eduardo Pimentel (PSD) 313.347- 33,51%
Cristina Graeml (PMB) 291.523 – 31,17%
Luciano Ducci (PSB) 181.770 – 19,44%
Ney Leprevost (União) 60.675 – 6,49%
Luizão Goulart (Solidariedade) 41.27- 14,41%
Maria Victoria (PP) 20.497 – 2,19
Roberto Requião (Mobiliza) 17.155 – 1,83%
Professora Andrea Caldas ( PSOL) 8.021 – 0,86%
Samuel de Mattos ( PSTU) 569 – 0,06%
Felipe Bombardelli (PCO) 341 – 0,04%
O cenário está aberto para que tanto Pimentel quanto Graeml busquem conquistar os eleitores insatisfeitos e aqueles que optaram por não votar. A proximidade dos números e o contexto de descontentamento indicam que o segundo turno será um espaço crucial para a apresentação de propostas e a busca por novos apoios.
Os candidatos agora têm a oportunidade de debater ideias e apresentar soluções para os desafios da cidade, na esperança de mobilizar os eleitores que ficaram em casa ou que não encontraram suas preferências nas opções disponíveis.
O segundo turno está agendado e promete trazer novos desdobramentos à política curitibana, com os candidatos se preparando para intensificar suas campanhas e conquistar o eleitorado. A expectativa é alta, e a atenção da cidade está voltada para como essa disputa se desenrolará nas próximas semanas.
