EXISTE COMPETIÇÃO OLÍMPICA DE CUIDADORA?

OGIER BUCHI

E não é que o senhor Lulle impôs a presença de sua cuidadora na Olimpíada de Paris? Desdenhou de regras, procedimentos, dos ditames constitucionais e não hesitou: Janja em Paris tem um significado muito maior do que uma simples decisão pessoal de um velho apaixonado, que quer dar de regalo à sua companheira férias conjugais.

No caso, trata-se de uma ação política que afeta não só o próprio partido, o Vice Presidente da República, mas especialmente a moralidade pública, porquanto expõe o país ao famoso “jeitinho”, o que é absolutamente lamentável num momento em que a nação é informada pelo Ministro Haddad do absoluto descontrole das finanças públicas.

Portanto, ao invés de despender seus esforços na posição de chefe de um gigantesco – porém combalido economicamente – Estado, o velho homem público, inebriado de tardia paixão desafia o povo, a Constituição, o combalido erário e até os filhos, que publicamente expressam o que pensam da senhora, para submeter o Brasil a mais essa vergonha.

E A OLIMPÍADA DE VERDADE, O QUE ESPERAR?

Se o Brasil gastasse tanto dinheiro na área esportiva como gasta especificamente no futebol profissional, considerando a população gigantesca e os potenciais individuais historicamente demonstrados, certamente teríamos uma participação olímpica assaz respeitável.

Todavia, por força da nefasta epidemia e da ignara e incompetente política pública na área esportiva, o investimento nos últimos oito anos foi muitíssimo aquém do que seria minimamente razoável.

No último momento pré-olímpico, a política brasileira trata do esporte retirando do Ministério uma petista com medalha de prata na Olimpíada, a saber, Ana Moser e entroniza o extraordinário “zero atleta” Fufuca, que pela nominata estaria muito mais qualificado para uma competição circense – pelo menos, nome de palhaço já tem…

Para que o cidadão saiba a quantas anda a representação olímpica do Brasil, reproduzo aqui a rede social do atleta Balotelli Ferraz, de Decatlo:

Dado ao conhecimento de todos, o sentimento daquele que compete na rainha de todas as provas olímpicas, a saber, o Decatlo, volto ao nível da política para enfatizar a manifestação da brasileira de sucesso internacional, a funkeira Anitta, que desdenhou do material a ser utilizado pela delegação brasileira, neste caso, me referindo à vestimenta. Ora, o uniforme do grupamento olímpico do país guarda a responsabilidade de homenagear o símbolo pátrio que é a bandeira nacional, portanto, via de regra, os uniformes remetem às cores do país representado.

O que disse a artista é que, na visão dela, brasileira, os ditos uniformes estão muito longe de guardar verossimilhança com os ditos símbolos referenciais. Isto posto, convém lembrar que quando existe unanimidade negativa, nem sempre contrariando Nelson, ela é burra. É absolutamente incrível, portanto, o quanto nós conseguimos nos afundar na nossa incompetência.

Espero que o presente ciclo olímpico, de alguma forma, nos dê a alegria no possível e no factível, um retrato da realidade esportiva brasileira. Devo lembrar que a nível de futebol masculino, a Olimpíada de nada servirá, porque já serviu, face ao fato de que o Brasil, na modalidade, sequer conseguiu classificar-se para a competição.

Quanto ao feminino, sempre resiste uma esperança de bom desempenho, ainda que Marta seja hoje uma senhora próxima dos 40 anos.

Apostar fichas no vôlei feminino de Zé Roberto não é otimismo demais, quando se tratar de uma medalha de terceiro lugar. Prata e ouro, só com a bênção dos deuses olímpicos.

Ouro de verdade, para esse brasileiro de ouro, Alisson dos Santos, para a Mulher Maravilha Rebeca e, se Deus quiser, para o guri da canoa Isaquias Queiroz, e outros da canoagem.

Enfim, torcer olimpicamente para o sucesso brasileiro: enquanto escrevo, o handebol feminino já deu um valoroso sapeca-iaiá na Espanha.

E A POLÍTICA INTERNACIONAL?

Quem torce, já que não pode votar para o Trump como eu, vai ter que engolir toda a tietagem que a imprensa brasileira faz em torno de Kamala Harris. A grande e irrefutável verdade é que a mudança na candidatura democrata exige uma revisão imediata do planejamento estratégico dos Republicanos.

O apelo em torno de uma candidatura feminina, negra, filha de imigrantes, é motivadora de uma grande parcela da população americana e, o apelo a slogans tipo “Vidas Pretas Importam” e outras similitudes voltam à tona, com intensidade. As pesquisas que vieram a lume nesta semana indicam a democrata 02 pontos à frente.

Tal resultado pode significar somente a euforia, já que os americanos definitivamente desejavam que o atual Presidente fosse tratar da sua frágil saúde mental, sob a respeitosa assistência familiar.

De qualquer forma, lá com cá, a divisão é clara entre esquerda e direita; e as manifestações passam pela linha tênue de efetivamente representar pensamento e ou ser, desde logo, ofensa.

Há que aguardar os próximos dias que servirão de ponto de equilíbrio.

MADURO X LULLE

O tempo passou e, velho que estou, continuo a ter recaídas e pensamentos juvenis. Nesta diatribe desses dois desprezíveis homens com histórico de corrupção pública e cadeia, me sinto na saída do Colégio Estadual do Paraná, em situações que a piazada gritava “BRIGA!BRIGA!BRIGA!”, e a gente ia assistir com aquele malévolo sentimento de torcer pela briga – pois via de regra, nem conhecíamos os contendores.

Neste caso, é inevitável que eu torça – e muito – pelo sucesso da briga, pois, particularmente, sinto que a briga beneficia de forma direta a população dos dois países.

Quanto aos briguentos, se baixassem ao hospital, aí não tenho a menor dúvida: os países seriam muito beneficiados…

REGIONAIS – POLÍTICA

CURITIBA:

MARIA VICTÓRIA:

Enquanto outros partidos se perdem nas diatribes entre comandantes de campanha, o Progressista tem uma condução clara e objetiva, e com a experiência e pulso forte de Ricardo Barros, já tem definição de candidatos em Cascavel, Maringá, Londrina e Ponta Grossa, por exemplo. E, de forma especial, em Curitiba faz um “vale a pena ver de novo” com uma Maria Victória hoje mãe de outras três Marias, casamento consolidado, e não menos consolidada carreira na Assembleia Legislativa.

Estive com a candidata no grupo Mercosul em duas ocasiões diferentes, por mais de uma hora, e tive a certeza de que o tempo foi muito positivo para Maria:  amadurecida, e muito bem informada das coisas do dia a dia da capital, construiu um grupo sólido para amparar seu plano de governo e terá desempenho bastante positivo na eleição que se avizinha.


MARTELINHO DE OURO: EDUARDO E PAULINHO

É normal que se nomine os latoeiros que são verdadeiros artistas de martelinho de ouro, porque têm a capacidade de retornar veículos abalroados à sua configuração original.

Nestas últimas 48 horas, Ratinho Júnior, o Governador, mereceu mais essa alcunha: “o Martelinho de Ouro”, e com jeito e tenacidade restaurou a carroceria do modelo Eduardo X Paulinho, e conseguiu finalmente colocar a carreteira na pista.

É bem verdade que ainda falta formalizar a dupla nas respectivas convenções partidárias, mas a questão está resolvida.

NEY DA UNIÃO

Apesar do esforço extraordinário desenvolvido pelo “Martelinho de Ouro”, desta vez Ney permaneceu incólume. Resta saber se sua vice será mesmo a Sra. Rosângela Moro. Se for, acho que o Sr. Luciano Ducci vai ter que ser internado, porque com tanta divisão na chamada direita, ele vai rir tanto que pode deslocar o maxilar. Vai virar cantor do hit do Falamansa: “Eu tô rindo à toa”…


SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

O Município é extremamente relevante, muito embora as pessoas tendam a esquecer disso. Inclusive, esquecendo que o grande terminal de cargas do aeroporto está em São José dos Pinhais, lembrando de sua importância fiscal. É sabido que o Município está entre os grandes arrecadadores de impostos tendo, portanto, além da grandeza territorial, pujança econômica.

O deputado federal Geraldo Mendes do União é um dos candidatos e é bastante positivo e agressivo nas suas estratégias. É natural que Nina Singer, a prefeita que tem a bênção do Palácio Iguaçu defenda seu comando municipal. Acredito que esta, ao lado de Cascavel e Ponta Grossa, seja uma daquelas eleições em que o photochart é lembrado.


PONTA GROSSA

A Capital Cívica do Paraná está agora “mais Princesa dos Campos” do que nunca. A jovem política Mabel Canto fez aquilo que, na linguagem turfística, chama-se poule de dez, e trouxe para a chapa dela a festejadíssima, e particularmente admirada pela minha família, Sra. Sandra Queiroz. Bem assim, uma chapa feminina que oferece uma leitura de mulheres exemplares para opção pontagrossense.

Na raia, ainda estão Marcelo e atual Prefeita, Professora Elizabeth. Gosto demais desta exemplar cidade, e espero que o povo pontagrossense faça a melhor escolha – mas é preciso cumprimentar os partidos: Ponta Grossa tem o diferencial de poder escolher, e escolher bem!

ORAÇÃO DE OGIER BUCHI: 

Senhor, oro para descobrir como se comportou o PL em toda esta história eleitoral recente. Amém!

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