Milhares de manifestantes se reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (09/6), em um protesto convocado pelo Movimento Liberdade para pedir o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
O ato teve início por volta das 14h, em frente ao vão do Museu de Arte de São Paulo (MASP), e contou com uma participação expressiva da sociedade civil. Entre os manifestantes estavam pessoas de diferentes idades e perfis, unidas pelo desejo de expressar seu descontentamento com a atual situação política do país.
A convocação para o protesto foi feita através das redes sociais pelo Movimento Liberdade, que tem como objetivo promover debates sobre temas relacionados à democracia e aos direitos individuais. A presença de políticos e juristas, como os deputados federais Carla Zambelli (PL-SP), Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), e o jurista Sebastião Coelho, contribuiu para dar visibilidade ao evento.
Durante o ato, foram realizados discursos e homenagens, destacando-se o momento em que Marcel Van Hattem pediu um minuto de silêncio em memória de Cleriston Cunha, conhecido como Clezão, que faleceu em novembro de 2023 enquanto estava detido. Cleriston foi preso após os eventos de 8 de Janeiro e recebeu um parecer pela sua soltura da Procuradoria Geral da República antes de sua morte.
A manifestação também foi marcada pela execução dos hinos do Brasil e do Rio Grande do Sul, em solidariedade ao povo gaúcho pelas enchentes que afetaram o Estado. A mobilização dos participantes se deu de forma pacífica e organizada, refletindo a diversidade de vozes e opiniões presentes no protesto.
O encerramento do ato ocorreu por volta das 17h, sem incidentes. No entanto, a mensagem deixada pelos manifestantes foi clara: a exigência por mudanças no cenário político atual e a busca por um país mais justo e democrático. Este protesto, assim como tantos outros que têm ocorrido pelo país, demonstra a força e a vontade do povo brasileiro em fazer-se ouvir e participar ativamente do processo democrático.