Foto: Carlos Costa/CMC
No primeiro turno, o PT apoiou o deputado federal Luciano Ducci, que obteve 19,44% dos votos, ficando em terceiro lugar e fora da disputa final. A candidatura de Ducci parecia ser uma alternativa viável à polarização entre Pimentel e Graeml, mas não conseguiu obter votos suficientes para avançar à segunda fase da eleição.
A decisão de não apoiar formalmente nenhum dos dois candidatos do segundo turno foi tomada após uma reunião do executivo municipal do PT, liderada pelo vereador Angelo Vanhoni, presidente do diretório. Segundo Vanhoni, a liberação da militância reflete o respeito às diversas correntes internas do partido, que revela opiniões divergentes sobre qual candidatura apoiar nesta etapa final.
“A militância do PT em Curitiba tem plena liberdade para fazer sua escolha no segundo turno. Nossa prioridade foi apoiar um projeto progressista no primeiro turno com o deputado Ducci. Agora, estamos deixando nossas contribuições livres para decidir”, afirmou Vanhoni.
A postura do PT gera expectativa sobre como o eleitorado progressista, que tradicionalmente apoia o partido, se posicionará no segundo turno. Eduardo Pimentel, vice-prefeito de gestão atual de Rafael Greca, defende a continuidade do atual modelo de administração. Já Cristina Graeml, jornalista de perfil conservador, busca fortalecer o debate em torno da segurança pública e das pautas da direita, apresentando-se como uma alternativa de renovação.
Analistas políticos avaliam que a liberação da militância pode beneficiar ambas as candidaturas, já que o apoio do eleitorado petista pode ser decisivo para o resultado final. No entanto, a falta de um endosso oficial
O segundo turno das eleições municipais em Curitiba está marcado para o final de outubro, e as campanhas de Pimentel e Graeml devem intensificar a busca por apoios nos próximos dias.