Rafael Greca entrega Comenda da Luz dos Pinhais de Curitiba ao presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, passou integrar o grupo de personalidades condecoradas com a Comenda da Ordem da Luz dos Pinhais, honraria concedida pela Prefeitura de Curitiba desde 2018. Barroso recebeu a medalha entregue pelo prefeito Rafael Greca e a primeira-dama Margarita Sansone na tarde desta sexta-feira (1/3), em cerimônia realizada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Luiz Fernando Tomasi Keppen, na sede TJ-PR.

O prefeito frisou que a homenagem ao presidente do STF é um agradecimento da cidade pelo apoio prestado por ele durante a pandemia. 

“Nos dias sombrios da pandemia, eu e Margarita percebemos que havia luz no seu coração, porque o senhor nunca se negou a atender as ligações deste prefeito aflito, que tinha em Brasília um ministro que o ouvia. E é por isso que com imensa alegria lhe entregamos a Medalha da Luz dos Pinhais porque nós o consideramos um dos nossos, um paranaense emérito, um brasileiro notável, um cidadão do mundo, um humanista, digno da luz mais alta, da luz de todos os sonhos hiperbórios. Ministro Barroso, receba a nossa Luz dos Pinhais”, disse Greca.

O presidente do STF disse que ficou honrado com a homenagem e que nutre um carinho especial por Curitiba.

“Sou muito grato por receber essa medalha da Luz dos Pinhais. Luz é sempre bom na nossa vida. A gente deve procurar sempre trafegar com alguma luz. Homenagem boa é assim, quando a gente está vivo. Este é um momento muito feliz, de modo que eu tenho muito prazer, de coração, de estar aqui, de compartilhar esse momento com pessoas que eu gosto, com pessoas que eu admiro nessa cidade linda”, disse Barroso, que preside também o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Pregar para convertido

Barroso disse que sempre recebe mensagens do prefeito Rafael Greca destacando as belezas de Curitiba. “Este gesto, no meu caso, é pregar para convertido, porque eu sou apaixonado pela cidade há muito tempo. Desde muito cedo na minha carreira acadêmica tive muitos bons amigos aqui na Universidade Federal do Paraná, um dos quais hoje o meu querido colega ministro Luiz Edson Fachin e a sua adorável esposa, Rosana”, contou o ministro.

O presidente do STF também elogiou os esforços da cidade em transformar a luz do sol em energia elétrica, com a implantação de parques fotovoltaicos que suprem cerca de 40% do consumo dos prédios públicos da Prefeitura.

“Eu acho que isso é formidável, essa é uma das grandes agendas do nosso tempo: enfrentar a mudança climática, enfrentar uma certa indiferença que as pessoas ainda têm com esse problema que talvez seja um dos mais dramáticos da nossa geração e da nossa responsabilidade para com a próxima geração. Curitiba, que já tem uma tradição de pioneirismo urbanístico, agora também nesse tema dá sua contribuição e um grande exemplo”, comentou Barroso.

O presidente do Tribunal do Justiça do Paraná, desembargador Luiz Fernando Tomasi Kepen, disse que a corte se sente valorizada com a a presença do ministro do STF.

“A vinda do ministro Barroso ao Paraná é uma demonstração do respeito da nossa mais alta corte constitucional para com um tribunal que tudo faz para continuar merecendo o título, ou pelo menos a premiação do Conselho Nacional de Justiça, de melhor tribunal estadual de grande porte do País”, disse o desembargador.

Dez anos de Supremo

O ministro Luís Roberto Barroso tomou posse no dia 28 de setembro de 2023 na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Natural de Vassouras (RJ), Barroso nasceu no dia 11 de março de 1958 e completou dez anos de corte em junho de 2023, após assumir a vaga do ministro Ayres Britto (aposentado).

Nessa década, Barroso assumiu a relatoria de julgamentos de destaque, como o piso nacional da enfermagem, Fundo do Clima, candidaturas avulsas, sem filiação partidária, proteção aos povos indígenas contra a invasão de suas terras e contra despejos e desocupações de pessoas durante a pandemia de covid-19, além das execuções penais dos condenados na AP 470 (mensalão).

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