Em primeiro lugar é muito bom lembrar que inobstante políticos regionais demonstrem euforia, o jogo nacional continua onde sempre esteve depois do término da política café com leite. Ou seja, na mão dos habilidosos nordestinos. Bem assim piauienses e pernambucanos mandam na Federação entre Progressistas e União!
Mas há que lembrar que Barros, Ricardo ressurge tal qual um Fênix do Norte paranaense, depois da traição que lhe foi imposta na eleição de Curitiba.
Ricardo que é um fenômeno da biologia porquanto homem com sangue frio, demorou muito pouco, mas muito pouco mesmo para dar o troco e mexeu e muito no tabuleiro eleitoral de 2026!
FEDERAÇÃO
Além da força indiscutível na esfera federal onde a turma unida deu um notável chega para lá no até então inquestionável Kassab, nas esferas estaduais os quadros mudam e muito.
Antes do regional, ainda cabe lembrar que a sucessão presidencial tem agora uma nova leitura, tanto é assim que ainda hoje Kassab, atropelou todos os candidatos da dita direita para render juras de amor eterno a Tarcísio, buscando assim recompor-se depois do KO, e continuar vivo no ringue da disputa presidencial.
Não é segredo para ninguém que Kassab quer o Governo paulistano, mas para poder ser player regional tem que manter força nacional. Não hesitou em afirmar então que o candidato dele é dos Republicanos a saber, Tarcísio! Claro, dinamita pontes, em especial no que tange a Ratinho Junior que é de seu partido.
CORAGEM
A atitude de Kassab é típica de cidadão de voo solo, sem compromissos familiares, acostumado a atingir objetivos sem preocupação com ninguém!
Todavia esquece o trêfego político que trajetórias de vida estão em questão e naturalmente é possível que líderes que estão no seu partido discordem de suas pretensões, que nesta etapa mostram-se muito mais pessoais que partidárias.
Imagino que Ratinho Junior por meio de seus “consiglieri” esteja absorvendo a postura e acima de tudo estudando variáveis que possam ser uteis para que o Paraná que no caso ele representa, participe do pleito de 26 com a efetividade compatível.
A REAÇÃO
O contra-ataque de Kassab talvez não esteja à altura do “estrategista de escol”, que muita gente entende que ele é. De fato, a federação União-Progressistas lhe retira a condição de liderança que o permitiu fazer jogo duplo entre governo e oposição, e mantê-lo na chamada berlinda, tão típica de indivíduos com as características kassabianas. Parece inevitável que os oriundos de São Paulo, Kassab e Costa Neto se reúnam para uma tentativa de manter importância no jogo de 26.
Explico: o PL é um partido fragilíssimo porquanto, como se bem verifica no Paraná, não tem lideranças próprias e vive da influência – que é inegável e inquestionável – de Jair Bolsonaro. Todavia, com as articulações em estado avançado do conglomerado PT-Supremo Tribunal, a tendência (quase irreversível, hoje) é de que Bolsonaro participe do pleito como liderança influenciadora, e não como candidato.
Nessa esteira, é relevante, por amor ao país, lembrar que a diáspora só favorece a esquerda brasileira.
ESTE FILME
O filme que a direita brasileira estrela, e que tem roteiro até então escrito por Bolsonaro, já foi vivenciado em 2018. Com efeito, à época, o grande líder da esquerda, Lulle, enrolou o novelo até satisfazer seu próprio ego e reconhecer que sua estada no sistema prisional o impedia de ser candidato. Quando finalmente liberou o poste, o tempo para o seu candidato Haddad, não conseguiu ser suficientemente competitivo, inobstante tenha corrido o segundo turno.
Ora, a teimosia de Bolsonaro nesta etapa repete o roteiro de Lulle, e penso que o Brasil tem que ser maior do que os interesses pessoais ou familiares. Não posso deixar de reiterar que entendo que se Jair pudesse participar do pleito, ele repetiria o sucesso do americano Trump, mas é necessário lembrar que há Supremos e Supremos, e no Brasil, o Supremo tem como chefe Gilmar, “O Mendes”…!
Do conjunto do que escrevo, espero que o leitor extraia o meu sentimento de esperança de que Ratinho Junior saiba trilhar um caminho que lhe garanta a candidatura presidencial, seja na federação PSD-PL, ou em outra formação, qual seja, PSD-Republicanos.
O que desejo, porém, enfatizar é que a política tem seus “tempos e prazos” próprios, e a falta de ação, a tempo e modo é sempre punida com o insucesso.
O TEMPO URGE
O fato é que muito embora eu reconheça a capacidade que tem o governador do Paraná de agir ao longo de sua carreira com prudência, não há que confundir esta qualidade com a falta de ação. Eu sei que o Governador tem procurado espaços políticos para construir sua trajetória, mas ele também sabe, assim como seus assessores, que de há muito eu o procurei para pessoalmente lhe dizer: “uma candidatura presidencial não se faz tão somente com o apoio político-partidário” que, reconheço, é condição sine quae non. Mas a outra condição sempre me foi lembrada pela D. Rosa, que reiterou que realmente “forte é o povo”. Ora, e força com o povo, todos nós sabemos, não falta a Carlos Roberto Massa Sênior.
REGIONAIS
ENIO VERRI:
Por tudo que vejo e sinto, me parece inevitável que o Sr. Ênio Verri, atual presidente da Itaipu Binacional, seja o nome que vai carregar a candidatura presidencial (e a sua própria) em 2026, congregando as autoproclamadas “forças progressistas”.
O fato de que tem, desde que chegou à Presidência da Binacional, apoiado fortemente prefeitos municipais, pode ter reflexos bastante significativos no ano que vem. Muita gente me pergunta se consigo enxergar como forte tal candidatura, considerando que o partido só elegeu 3 prefeitos em 2024. Todavia, cada eleição é uma eleição, e quando você analisa as pesquisas, você enxerga o Governo Federal com índices competitivos, gostemos ou não.
Da mesma forma que na esfera federal, quem representa a direita e a centro-direita no Paraná, até esta etapa, está extremamente desunida. E, como diz o meu neto Otávio, “vovô, a união faz a força, por isso que o Coritiba tá tão ruim”. Obviamente, o neto está coberto de razão, tanto em relação ao Coritiba quanto, especialmente, no que tange a vários nomes que até então estão colocados por seus respectivos partidos na corrida estadual.
De verdade, esse sistema multipartidário e a ânsia que cada presidente de partido tem, de lançar candidaturas para ancorar os ditos gastos eleitorais, é que representa o câncer da vida pública brasileira.
FUNDO PARTIDÁRIO:
A grande verdade é que mais um pleito se avizinha, e a sociedade brasileira não acordou, apesar de ter sido violentamente prejudicada por essa falcatrua oficializada como “Fundo Eleitoral”.
Os partidos têm pouquíssimos partícipes do banquete do dinheiro público, e com isso há uma tendência de que nomes sejam repetidos à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal. Creio que é chegada a hora da sociedade se organizar, e criar um grande mecanismo fiscalizador, porquanto a Justiça Eleitoral claramente não tem à disposição e a estrutura para controlar a expertise de indivíduos de discutível moralidade ética, o que deságua no Fundo Eleitoral como uma enorme fonte de corrupção dos pleitos.
Muita vez me pergunto “por que a população é tão tíbia em relação a exigir que o resultado do seu sagrado suor? ”. Acho que no fundo, todos nós somos um pouco relapsos nesse sentido – eu mesmo me penitencio de não ter tomado as atitudes que deveria, em relação ao meu próprio partido e sua forma de conduzir a distribuição do dinheiro que é público, durante o pleito eleitoral.
ESPORTIVAS
A tentativa deste lacaio ladravaz chamado Edinaldo, de conspurcar um símbolo pátrio, que é a camisa da Seleção Brasileira de Futebol, me enoja. Faço parêntese para me permitir, com licença poética, considerar a camisa de nosso futebol como símbolo pátrio, pela capacidade que ao longo de nossa história, de unir esse tão sofrido povo brasileiro, nos seus períodos gloriosos e de vitória. É claro que este enano moral, Edinaldo, não representa a CBF da glória, representa a CBF que está a serviço do filho de Gilmar Mendes, representa uma CBF corrupta, corruptora, e corrompida com a benesse e proteção da Justiça Brasileira.
Esta última ignomínia, que é utilizar a camisa vermelha com óbvio interesse político-partidário em 2026, que é ano de Copa e de eleição, atinge o píncaro do mau-caratismo!
Sugiro, humildemente, portanto, uma solução imediata ao brasileiro que é tão ofendido por essa desonra quanto eu; e sugiro que utilize a lei de mercado – já que a lei de justiça não existe, mas a lei de mercado pode ser aplicada por cada um de nós. Simples: não compre a marca Nike.
ORAÇÃO DE OGIER BUCHI:
Senhor, a dupla Batman e Robin daquele partido vai continuar atuando impunemente?