Desaprovação de Lula sobe para 55,3%, aponta CNT/MDA

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A nova pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) em parceria com o instituto MDA, divulgada nesta terça-feira (25), revelou um aumento significativo na desaprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O levantamento aponta que 55,3% dos entrevistados desaprovam a gestão do petista, enquanto 40,5% aprovam. Em novembro de 2024, a desaprovação era de 46%, marcando um crescimento de 9 pontos percentuais.

Dados principais da pesquisa:

  • Desaprovação do governo: 55,3%
  • Aprovação do governo: 40,5%
  • Não souberam ou não opinaram: 4,2%

A avaliação geral da administração também reflete a tendência negativa:

  • Positiva: 29%
  • Negativa: 44%
  • Regular: 26%

Em comparação com o levantamento de novembro de 2024:

  • Avaliação negativa subiu de 31% para 44%
  • Avaliação positiva caiu de 35% para 29%

Avaliação detalhada:

  • Ótimo: 9,3%
  • Bom: 19,4%
  • Regular: 26,3%
  • Ruim: 12%
  • Péssimo: 32%
  • Não souberam responder: 1%

A pesquisa também comparou a avaliação do atual governo com o de Jair Bolsonaro (PL), indicando que Lula tem 8 pontos percentuais a mais de desaprovação do que seu antecessor no mesmo período do mandato.

Comparação com mandatos anteriores de Lula:

  • Fevereiro de 2005:
    • 42% de avaliação positiva
    • 40% regular
    • 14% negativa
  • Março de 2009:
    • 62% de avaliação positiva
    • 29% regular
    • 8% negativa

O governo tem buscado alternativas para reverter a queda na popularidade. Entre as medidas adotadas, está a troca no comando da Secretaria de Comunicação Social (Secom), com a substituição de Paulo Pimenta pelo publicitário Sidônio Palmeira. O novo gestor adotou uma estratégia de maior exposição midiática de Lula, incluindo entrevistas coletivas frequentes e participação em emissoras de rádio locais durante anúncios de investimentos.

A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas presencialmente entre os dias 19 e 23 de fevereiro, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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